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Internação para depressão: quando é necessária e quais os benefícios?

08/02/2024

Internação para depressão: quando é necessária e quais os benefícios?

A depressão resulta de uma multiplicidade de fatores. No entanto, os mais comuns têm ligação direta com desordens psicológicas e influências hormonais que alteram o metabolismo e provocam reações diversas. Por isso, a internação para depressão clínica pode proporcionar excelentes oportunidades de superar esse mal e recuperar a saúde.

Por se tratar de uma doença séria e com características peculiares, . Se a pessoa não for adequadamente tratada, há o risco de evolução para quadros mais graves, como a ideação suicida ou até mesmo a concretização do ato.

Tendo isso em vista, a proposta deste artigo é mostrar quando a internação para depressão é necessária, e em quais casos é recomendado o tratamento sem intervenção. Você verá as melhores abordagens para reduzir os efeitos dessa doença e recuperar a saúde e a qualidade de vida. Boa leitura!

Acompanhe os dados sobre a depressão clínica

O estudo do cenário que abrange essa doença é importante para trazer a realidade à tona e ampliar o interesse na discussão sobre o tema. Embora muitas informações possam ser interpretadas de modo alarmante, servem como um lembrete da necessidade de buscar suporte a tempo, a fim de amenizar efeitos negativos.

Em 2017, um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou o Brasil como o país mais depressivo da América Latina. O mesmo estudou indicou, ainda, que a média de casos no território nacional superava os índices mundiais, destacando a nossa nação de forma negativa em relação às demais.

Hoje, o problema já atinge 16,3 milhões de brasileiros com mais de 18 anos. Os casos de depressão clínica são maiores entre as mulheres, que correspondem a uma taxa de 14,7%. Também há maior incidência entre as pessoas que habitam regiões urbanas (10,7%), sendo que os Estados do Sul (15,2%) e do Sudeste (11,5%) ocupam o topo dessa lista.

Falar sobre transtornos mentais é o primeiro passo para lidar com diferentes casos da melhor forma. Isso porque a depressão clínica altera a química do cérebro e o funcionamento do organismo como um todo, trazendo sintomas desconfortáveis. As consequências impactam a saúde mental no trabalho e outros espaços de vivência.

Descubra a diferença entre depressão clínica e situacional

A doença não tem uma origem precisa, visto que diversas causas genéticas, sociais e psicológicas estão por trás do seu desenvolvimento. Alguns fatores, como uso de drogas e determinados medicamentos, experiências traumáticas e histórico familiar são fatores que colaboram para o adoecimento mental.

Outro ponto relevante é que, dependendo dos sintomas e da duração deles, a depressão pode ser classificada de diferentes formas. Tem aquela que ocorre exclusivamente após o parto, o Transtorno Depressivo Persistente (TDP)ou distimia, entre outras, mas falaremos sobre duas condições que podem confundir os pacientes.

Depressão clínica

Também conhecida como Depressão Maior, é o quadro mais grave da enfermidade por interferir na vida diária em longo prazo. Geralmente causa desequilíbrios químicos no cérebro, sendo considerada um transtorno de humor. Essa forma da doença pode ter origem genética ou ser desencadeada por eventos acompanhados de emoções negativas, como raiva.

Como a depressão muda o jeito de uma pessoa pensar e agir, afeta a sua capacidade de desempenhar diferentes tarefas. Desde afazeres complexos até práticas simples do cotidiano se tornam um desafio, o que tira o prazer de cumprir o que antes era visto como normal ou agradável.

Os principais sintomas da depressão clínica incluem:

  • redução do interesse ou falta de ânimo nas atividades;
  • humor deprimido ou irritabilidade constante;
  • perda ou ganho significativos de peso;
  • diminuição ou aumento do apetite;
  • inquietação ou comportamento lento;
  • perda de energia e sensação constante de cansaço;
  • insônia ou aumento exagerado da vontade de dormir;
  • sentimentos de culpa inapropriada ou de inutilidade;
  • dificuldade para tomar decisões e se concentrar;
  • pensamentos recorrentes de morte.

Alguns pacientes podem experimentar alucinações, delírios e outros distúrbios psicóticos.

Depressão situacional

Também chamada de Transtorno de Ajuste de Humor, essa forma se diferencia da depressão clínica por ser mais branda e de curto prazo. Ela costuma acontecer após eventos traumáticos ou mudanças bruscas na vida do paciente. Bons exemplos incluem processo de divórcio, morte de um ente querido, acidente grave ou perda de emprego.

Nesses casos, a pessoa luta para aceitar o impacto e chegar a um acordo com as transformações. Tanto que, por um período, ela se torna incapaz de seguir a vida do jeito que deveria por ficar refletindo e sofrendo com o ocorrido. No entanto, assim que aprende a lidar com as emoções e abraça a nova realidade, consegue se recuperar.

Os principais sintomas da depressão situacional incluem:

  • sensação de tristeza e desesperança;
  • episódios frequentes de choro;
  • falta de foco e concentração;
  • ansiedade e preocupação excessiva;
  • retirada de algumas atividades da rotina;
  • diminuição o convívio com amigos e familiares;
  • pensamentos negativos;
  • indiferença ao que acontece à sua volta.

As pessoas com depressão situacional costumam apresentar os primeiros sintomas após 90 dias da ocorrência do evento traumático. No entanto, apenas os profissionais da Medicina conseguem determinar a origem e o tipo da doença.

Saiba como é realizado o diagnóstico

Boa parte dos indivíduos com sinais de depressão clínica não tem o costume de buscar ajuda especializada. Como os efeitos da doença não são tão claros e podem variar de uma pessoa para outra, é comum que o cenário seja tratado como uma tristeza passageira e sem motivo.

No entanto, a saúde mental tem papel relevante para uma vida plena e duradoura, devendo ser priorizada nos cuidados pessoais em todas as idades. Se você percebeu mudanças no próprio comportamento ou em outra pessoa de seu círculo, não espere para fazer uma consulta com um profissional capacitado.

O psiquiatra vai solicitar exames clínicos para conferir se o paciente sofre de alguma doença e realizar perguntas importantes. Ele precisará saber, por exemplo, se a pessoa está tomando algum medicamento, qual é o seu histórico familiar e quais hábitos fazem parte do seu dia a dia.

Toda a interação com o médico permitirá a elaboração de um diagnóstico adequado de depressão clínica ou outro distúrbio. A partir desse ponto, o paciente será encaminhado ao tratamento específico para seu caso, que pode incluir psicoterapia, uso de remédios ou internação.

Veja quando a internação para depressão é necessária

A internação para depressão está reservada aos casos específicos, nos quais a pessoa tem grandes prejuízos para a vida em virtude da doença. Um dos sinais mais importantes é a perda de sua capacidade de autodeterminação, ou a dificuldade de se autogerir. Em alguns casos, o indivíduo perde o senso do julgamento de valor, o que o coloca em risco de morte.

Nesses casos mais graves, a perturbação mental deixa o indivíduo extremamente alterado. O maior risco associado a esse tipo de crise depressiva é a evolução para comportamentos suicidas ou até mesmo para a concretização do ato.

Na presença desses sintomas, os familiares devem encaminhar, imediatamente, a pessoa para uma avaliação psiquiátrica. A intervenção permite ao profissional determinar as diretrizes mais adequadas ao tratamento. Quando o paciente depressivo começa a representar uma amea&cc

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